22/12/2009
Meu presente de Natal
15/12/2009
Meu primeiro ano, mais um amigo
11/12/2009
Chuveiro e copo de vidro






30/11/2009
Um velho novo amigo
Cumpri um mandado de imissão de posse que tem como autor, um senhor que, por questão de privacidade, vou chamá-lo de JF.
Pois bem, ele morava com a esposa na casa de ambos (que fica na região das praias), mas por problemas conjugais – que não vem ao caso - entraram com uma ação de separação – que ainda está em andamento - e ele foi morar num apartamento alugado no bairro Ponte do Imaruim, totalmente longe da região das praias. Ocorre que, assim que saiu de casa, teve um AVC, perdeu a fala, tem dificuldade de movimentação nos braços e nas pernas, só se alimenta com líquido ou comidas pastosas. Mas escuta bem e se comunica pela escrita, seja no papel ou mensagens de celular.
A imissão de posse foi ajuizada pelos irmãos dele, que até então estavam pagando uma “casa de repouso” para tratá-lo, mas como era oneroso demais, acionaram o Judiciário para que ele voltasse para sua casa para ser tratado ali, pagariam apenas uma pessoa para cuidar dele além de revezar entre os irmãos, ao invés de pagar uma clínica como estavam fazendo. E assim foi feito.
A casa situa-se num local onde eu passava diariamente e toda vez que isso acontecia, seja na ida ou na volta, ia visitá-lo. Percebi que, além da doença, a solidão é um grande problema.
Descobri – tudo pelo o que ele escreve – que possui um casal de filhos, que não o visitam e não falam com ele desde a separação com a esposa, que por sua vez, também não conversa com ele. Procuro não conversar sobre isso, mas sobre assuntos que, obviamente, o deixam animado.
Lembro muito do meu pai, que antes de falecer estava magro e abatido como ele e, às vezes, tentando se esforçar para se mostrar forte. Lembro também do meu avô materno, que teve Mal de Parkinson, onde tremia as mãos, coisa que JF não possui, mas escreve com muita dificuldade.
Sempre que passava por lá, eu levava alguma coisa, principalmente se fosse algo que ele pudesse comer, como gelatina, frutas, iogurte... Mas, o mais importante - e que eu percebo - é que a minha visita era mais valiosa e isso que me alegra muito, em estar fazendo tanto bem com tão pouco.
Um dia, pela manhã, me surpreendi com uma mensagem no meu celular: “Deus te proteja no teu trabalho. Além de ser meu amigo, te considero como um filho”... Inclusive, todas as manhãs me surpreendo com uma mensagem de "bom dia" enviada por ele.
Atualmente, os irmãos não tiveram condições de pagar a moça que cuidava dele (mesmo porque ela também ficou doente) e, infelizmente, ele voltou para a “casa de repouso” que, mesmo longe da minha nova região, será um dos destinos que farei, pelo menos uma vez por semana, para visitar meu velho novo amigo.
Que esta publicação sirva para aqueles que estão de mal com a vida, com quem quer que seja e, independente da desavença que tenha ocorrido, não perca tempo. É muito melhor perdoar, visitar, dar um alô, mandar um bilhete, dar um sorriso, enfim, demonstrar carinho e atenção, por mínima que seja. Não custa nada e não dói. E não é frescura não, é paz de espírito.
A imagem abaixo, me chamou muito a atenção o local onde o João-de-barro fez sua morada.



Este aí sim está bem protegido!
24/11/2009
Ir ou não ir, eis a questão





19/11/2009
Sonho com suco
04/11/2009
O muro ciclista







23/10/2009
Bananas caroneiras




16/10/2009
Comédia da vida (da) privada

Uma outra fica na beira da estrada - e funciona - porque tinha um tio saindo dela quando eu estava passando. Inclusive, eu "a encontrei" porque era o endereço de uma pessoa que eu estava procurando, mas no lugar, a casa não existia mais e "esqueceram" de levar a privada:
Uma outra - e eu espero que esteja abandonada - pelo menos tem a placa indicativa do que se trata, para que ninguém entre enganado, mesmo porque fica no meio de um ferro-velho:
A que eu acho bonitinha é uma que tem uma estrela de Natal. Fiquei curioso em saber se quando está ocupado, a estrela pisca. E só espero que o Papai Noel não troque a chaminé da lareira pela privada e jogue os presentes por ali:
E para finalizar: a campeã.
Ponto de referência que me deram: casa onde tem uma privada em cima do muro. E achei!
02/10/2009
Quem procura, (nem sempre) acha!

Pensa que é fácil? Quer moleza? Senta no pudim, então! É por conta disso que ultimamente tenho demorado um pouco a escrever aqui, ok?



Pois bem, por sorte passou uma moça de caminhonete que, vendo aquela cachorrada aos meu pés, parou o carro e veio ao meu encontro. Graças à Deus que ela sugeriu que levássemos os cachorrinhos e a cadela para um sítio de um conhecido dela próximo dali...
Sinceramente, desejo do fundo do meu coração que esses cães cresçam bem fortes e, por uma ironia do destino, morda bem forte a bunda de quem os abandonou, para que aprenda que isso não se faz, nunca.
E para fechar a postagem de hoje com chave de ouro, recebi um mandado onde o endereço era uma rua, - que não existe na praia - porém, num ônibus branco, informando que o fulano morava nele. Juro que no primeiro instante achei que fosse um erro de digitação ou um equívoco do cartório, mas não, era assim mesmo:
E EU ACHEI!!!
Esse "achado" e o dos cachorrinhos foram para compensar a casa demolida e a queimada. Bingo!
22/09/2009
O caçador de sonhos (de valsa)

- “Quem um chocolate? Pode pegar, sem problema.”
11/09/2009
Nomes (im)próprios
É uma agonia quando estamos numa situação onde temos vontade de rir, gargalhar e por conta do trabalho e em respeito, não podemos. E duvido quem não tenha passado por isso! E acontece sempre. Desde que comecei na função, percebi esse “detalhe” e comecei a relacionar os nomes um pouco “estranhos” que apareciam.
O primeiro caso que aconteceu com relação ao nome da pessoa - que eu já comentei para alguns conhecidos - foi uma intimação de audiência destinada à Deusdeste.
Cheguei na casa, bati palmas (quando não tem campainha, batemos palmas, coisa de vendedor ou cobrador) e um senhor alto, enorme, veio me atender e eu perguntei:
- “Por gentileza, a Sra. Deusdete?”
- E ele:
- “Sou eu”.
Putz, e agora? Juro que tentei, mas não me controlei. Imaginei uma senhora chegando e não um cara tão grande com um nome assim.
E sempre quando passar por uma situação assim, não tente consertar pois é pior! Conselho de amigo. Mas para amenizar a minha situação ele disse:
- “Sabia que ia rir, desde pequeno sofro com isso”.
E eu, querendo consertar o estrago respondi:
“Bom, mas pense positivo, pelo menos tem “Deus” no nome”.
Creio que tenha dado certo, porque ele riu também, assinou a contrafé e fui embora antes que a piada perdesse a graça...
Essa situação é muito comum para nomes que “achamos” que sabemos o gênero e isso acontece frequentemente.
Seguem alguns exemplos e ganha uma bala quem acertar os três:
Elenir. Mulher ou homem? Era homem.
Zuvalde. Mulher ou homem? Homem.
Alair. Mulher ou homem? Homem.
Viu? Pensa que é fácil? Como para tudo em nossa vida existe um ponto positivo, aprendi que nunca devo perguntar:
“- Por gentileza, a Sra. Deusdete está?”
Mas sempre:
“- Por gentileza, Deusdete está?” - agora sim! Sem chance de errar.
Porém, a questão de saber se é menino ou menina, nem sempre é o problema. Triste é ter que chamar por alguns nomes estranhos e ficar imaginando o porquê de se chamarem assim:
Éterson – feito sob o efeito do éter, só pode.
Diva Gina – eu perguntei pra Sra. Diva e ela me disse: Dona Gina, por favor. Ok, sem problema.
Naída – foi feita na ida ou na volta?
Listério e Corine – intimação para os dois, testemunhas numa audiência. Tomara que não sejam casados e tenham filhos porque muitos possuem a mania de juntar o nome do pai com o da mãe e neste caso poderia sair um Listerine por aí.
Listerine, só anti-séptico bucal, por favor!
28/08/2009
Espera sentado!
Espera sentado!
21/08/2009
"Não tem como" ou "não é uma boa idéia"?
Independente da época, os obstáculos estão presentes. Sempre.
Na praia do Sonho, por exemplo, tem placas de que é proibido veículo na beira da praia, na areia, nas dunas, mas é inevitável porque a areia tomou conta da Avenida Beiramar e das duas, uma: ou deixo o carro antes e vou à pé, ou entro de carro pela areia. Pensa que é brincadeira? Não mesmo!


NÃO É UMA BOA IDÉIA!
Alguém se habilita? Tô fora!