Li a petição inicial dele onde já discriminava os bens que queria dividir, os motivos da separação, inclusive relatando em outras (e pobres) palavras que ele queria ficar com outra pessoa. Eu, sinceramente, nunca vi uma petição inicial assim, tão informal, "curta e grossa".
A rua era extensa e para piorar, não tinha o número da casa no mandado. Pergunta aqui, pergunta ali, me disseram que a moça morava numa casa amarela quase no final da rua.
Na casa amarela, perguntei para um menino de aproximadamente uns dez anos que disse:
- "Ela está lá no final da rua, num galpão grande que tem lá".
Chegando no tal galpão, verifiquei que tinham vários carros parados em volta e pairava um silêncio anormal. Pasmem: ela estava no velório dele. Bom, obviamente não cumpri o mandado - nem pode - mas descobri que ele foi atropelado na noite anterior.
A moça estava até inchada de tanto chorar, mal respirava e dizia:
- "Um homem tão bom para mim, tínhamos tantos planos para o nosso futuro juntos."
Sinceramente, minha vontade era de chegar e dizer:
"Ei, pára de chorar! Olha o que ele queria fazer contigo! Separar de ti, dividir as coisas e ficar com outra! Dá na cara dele!"
Que planos que nada!
Contos em fotos:
Foto do meu fiel companheiro de trabalho, no seu momento relax:
Muito boa essa! Cada situação que você deve vivenciar, não? Continuarei acompanhando.
ResponderExcluirGrande abraço!
Que situação!
ResponderExcluirQueria poder te acompanhar um dia. Acho que nos divertiremos muito.
Beijão!
Vou contar essa pro Cleber!!!! hahahahha
ResponderExcluirBeijo!
Manu.
Muito boa essa história...
ResponderExcluirkkkkkkkkk
Beijos e boa sorte com o blog!