11/09/2009

Nomes (im)próprios

Situações que deveriam ser simples tornam-se engraçadas e umas bem constrangedoras com relação ao nome das pessoas.

É uma agonia quando estamos numa situação onde temos vontade de rir, gargalhar e por conta do trabalho e em respeito, não podemos. E duvido quem não tenha passado por isso! E acontece sempre. Desde que comecei na função, percebi esse “detalhe” e comecei a relacionar os nomes um pouco “estranhos” que apareciam.

O primeiro caso que aconteceu com relação ao nome da pessoa - que eu já comentei para alguns conhecidos - foi uma intimação de audiência destinada à Deusdeste.

Cheguei na casa, bati palmas (quando não tem campainha, batemos palmas, coisa de vendedor ou cobrador) e um senhor alto, enorme, veio me atender e eu perguntei:

- “Por gentileza, a Sra. Deusdete?”

- E ele:

- “Sou eu”.

Putz, e agora? Juro que tentei, mas não me controlei. Imaginei uma senhora chegando e não um cara tão grande com um nome assim.

E sempre quando passar por uma situação assim, não tente consertar pois é pior! Conselho de amigo. Mas para amenizar a minha situação ele disse:

- “Sabia que ia rir, desde pequeno sofro com isso”.

E eu, querendo consertar o estrago respondi:

“Bom, mas pense positivo, pelo menos tem “Deus” no nome”.

Creio que tenha dado certo, porque ele riu também, assinou a contrafé e fui embora antes que a piada perdesse a graça...

Essa situação é muito comum para nomes que “achamos” que sabemos o gênero e isso acontece frequentemente.

Seguem alguns exemplos e ganha uma bala quem acertar os três:

Elenir. Mulher ou homem? Era homem.
Zuvalde. Mulher ou homem? Homem.
Alair. Mulher ou homem? Homem.

Viu? Pensa que é fácil? Como para tudo em nossa vida existe um ponto positivo, aprendi que nunca devo perguntar:

“- Por gentileza, a Sra. Deusdete está?”

Mas sempre:

“- Por gentileza, Deusdete está?” - agora sim! Sem chance de errar.

Porém, a questão de saber se é menino ou menina, nem sempre é o problema. Triste é ter que chamar por alguns nomes estranhos e ficar imaginando o porquê de se chamarem assim:

Éterson – feito sob o efeito do éter, só pode.

Diva Gina – eu perguntei pra Sra. Diva e ela me disse: Dona Gina, por favor. Ok, sem problema.

Naída – foi feita na ida ou na volta?
Pinto Bustos - é sobrenome, mas sem comentários.

Listério e Corine – intimação para os dois, testemunhas numa audiência. Tomara que não sejam casados e tenham filhos porque muitos possuem a mania de juntar o nome do pai com o da mãe e neste caso poderia sair um Listerine por aí.

Listerine, só anti-séptico bucal, por favor!

7 comentários:

  1. Adriana Paschoal Karoleskisexta-feira, 11 setembro, 2009

    Marcus, mas sabe que existe uma bactéria com o nome de Listéria? Listério eu nunca vi..

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  2. Nossa Marcus, amei e bolei de rir! Vc é bom mesmo nessa arte! Vá em frente! Ainda quero ir ao lançamento do seu livro! Ou melhor, tive uma inspiração agora: vc sabe q vc(ou alguém) podia ler seus contos na rádio, tipo cinco minutos por dia durante a semana...Vai dar certo! Tente! Deposi me diz...abçs, Ma. Inês Meireles
    Só mais uma coisinha: sou "Ignorante" quanto a essa listagem de perfil...vc pode me explicar?

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  3. Parabéns, primo!!

    Ricardo

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  4. E o senhor Hitler? E a Dona Infância? E o sr. Celço (com cedilha)? E o sr. Aderversão Madruga? A criatividade não tem limite!

    Ricardo

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  5. Olha onde o listerine foi aparecer!
    Melhor aí do que lá onde víamos todos os dias, né?! Hahaha..
    Show, Marcus!
    Beijão, Monike.

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  6. E a Maria Ema??? heheheh
    Muito engraçado.. quero ir pro Jô Soares contigo hein!!
    Bjo!

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  7. Hahaha, lembrei que tenho uma amiga de chamada Ester e o marido Raul.
    Filho: Rauster
    Ninguém merece.
    Bjos. Elisete

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