23/10/2009

Bananas caroneiras

Como o meu trabalho requer muita atenção para encontrar as residências e dos locais onde devemos ir, cada detalhe é muito importante. Às vezes, por exemplo, o número da residência está no cantinho da casa, quase imperceptível e por conta disso que geralmente vejo e encontro coisas que certamente, se eu não trabalhasse como Oficial de Justiça, alguns detalhes eu jamais veria.

Isso acontece com as placas e cartazes que no nosso trabalho é de extrema importância, já que a maioria das ruas, principalmente na região das praias, não tem placas indicativas com o nome de cada uma. E são estes detalhes que estão na postagem de hoje...

A placa abaixo eu apaguei o telefone por questão de privacidade, mas caso alguém precise de "açistençia" eu sei onde está a placa e consigo o número, sem contar que "linpa se" caixa de água também - o que é muito importante com esse lance da dengue:




Ainda, caso alguém precise de capas para caninhões, conte comigo que também sei onde fica o tio abaixo:


Tem uma interessante que não tem erro de português, mas os "serviços" oferecidos são bem diferenciados: ou o frango é emborrachado ou a borracha tem sabor de frango. Um pouco anti-higiênico, não? Mas se alguém quiser - tudo bem, gosto é gosto e não se discute - também sei onde fica...




Já no próximo lugar, caso alguém precise ir, infelizmente eu não posso ajudar. Sei onde é, mas eu não estou interessado em chamar pelo responsável, mesmo porque ele não parece nada amigável:




Agora, para finalizar - o detalhe do dia: as bananas caroneiras!


E eu tive que acelerar para poder chegar perto e fotografar!

16/10/2009

Comédia da vida (da) privada

Desculpem-me pela ausência, mas a correria é grande, principalmente por conta do mau tempo que temos, MAS não é por isso que deixo de ficar atento aos "detalhes" nas minhas idas e vindas pelas localidades da cidade.


Percebi que ainda há casas que usam aquelas privadas - também chamadas de patentes - que ficam do lado de fora da casa. Corajoso aquele que enfrenta uma madrugada fria, com chuva e vento para aliviar a dor de barriga. Eu não conseguiria, principalmente nas que eu "encontrei" pelo caminho.


Uma delas fica na beira da estrada, no alto de um barranco e pelo menos, quem estiver passando (e apertado) pode parar e ainda tem vista panorâmica:




Uma outra fica na beira da estrada - e funciona - porque tinha um tio saindo dela quando eu estava passando. Inclusive, eu "a encontrei" porque era o endereço de uma pessoa que eu estava procurando, mas no lugar, a casa não existia mais e "esqueceram" de levar a privada:




Uma outra - e eu espero que esteja abandonada - pelo menos tem a placa indicativa do que se trata, para que ninguém entre enganado, mesmo porque fica no meio de um ferro-velho:





A que eu acho bonitinha é uma que tem uma estrela de Natal. Fiquei curioso em saber se quando está ocupado, a estrela pisca. E só espero que o Papai Noel não troque a chaminé da lareira pela privada e jogue os presentes por ali:





E para finalizar: a campeã.

Ponto de referência que me deram: casa onde tem uma privada em cima do muro. E achei!


02/10/2009

Quem procura, (nem sempre) acha!

Como todos sabem, as duas últimas semanas foram de chuvas intensas e infelizmente um dia de chuva é o equivalente a três dias de atraso no trabalho de um Oficial de Justiça. Considerando que faço a região das praias, com estradas de areia, cinco dias de atraso:





Pensa que é fácil? Quer moleza? Senta no pudim, então! É por conta disso que ultimamente tenho demorado um pouco a escrever aqui, ok?

Na correria, tive a infelicidade de receber uns mandados onde não obtive sucesso por não encontrar a residência no local. É isso mesmo, o endereço eu achei mas não encontrei a residência. E ainda, as duas no mesmo dia, haja coincidência!


Esta de cima foi demolida no dia anterior em que fui no endereço. A pior de todas foi a da foto abaixo, que pegou fogo no final de semana anterior. Realmente, a conhecida expressão de "quem procura acha", tem dias que não funciona!

E por falar em "achar", na semana passada estava passando pela região do Maciambú (lado oposto das praias, interior) e quase atropelei um cachorrinho que assustado, correu para a beira da estrada. Parei o carro e fui verificar se tinha mesmo atropelado o bichinho e me deparei com uma cena triste: uma caixa com onze filhotinhos dentro dela e atrás da caixa, a cadelinha amamentando um outro filhote. Que situação... E agora? Levar pra casa não tinha como, mesmo porque eu não estou morando na minha casa e mesmo se estivesse é apartamento.

Pois bem, por sorte passou uma moça de caminhonete que, vendo aquela cachorrada aos meu pés, parou o carro e veio ao meu encontro. Graças à Deus que ela sugeriu que levássemos os cachorrinhos e a cadela para um sítio de um conhecido dela próximo dali...


Sinceramente, desejo do fundo do meu coração que esses cães cresçam bem fortes e, por uma ironia do destino, morda bem forte a bunda de quem os abandonou, para que aprenda que isso não se faz, nunca.

E para fechar a postagem de hoje com chave de ouro, recebi um mandado onde o endereço era uma rua, - que não existe na praia - porém, num ônibus branco, informando que o fulano morava nele. Juro que no primeiro instante achei que fosse um erro de digitação ou um equívoco do cartório, mas não, era assim mesmo:



E EU ACHEI!!!





Esse "achado" e o dos cachorrinhos foram para compensar a casa demolida e a queimada. Bingo!