Desde sexta-feira choveu sem parar região da Grande Florianópolis, tanto é que eu não consegui trabalhar na região da comunidade Frei Damião, não só pela chuva intensa, mas pelas condições que ficaram o local - se já era ruim, depois da chuva, sem maiore comentários. Pior que um dia de chuva, são - no mínimo - dois dias de atraso.
Como os próprios moradores já relataram na última enxurrada, quando começa a fechar o tempo - na maioria das residências - somente as crianças dormem à noite, enquanto os adultos ficam de prontidão para verificar se a água sobre para colocar os móveis nas partes mais altas da casa (isso se houver a tal parte alta).
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E quando a enchente aparece, o caos é total. Lixo acumulado mais do que o normal, pedaços de móveis, eletrodomésticos, colchões, roupas, calçados e alimentos misturados com a lama. Uma cena deplorável, porém, não tão triste quanto o olhar dos moradores.
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O que mais me impressiona é que apesar disso tudo, os moradores se unem com o pouco que sobra e tentam, com muito esforço, reconstruir suas vidas.
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Nos estragos da enchente anterior, conheci o Sr. Vicente, que teve sua casa destruída onde sobrou apenas uma parte da casa - onde agora dormem ele, a esposa e seis filhos - junto com alguns móveis doados por outros moradores. Apesar de toda essa situação difícil, me disse com muito entusiasmo:
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"Agora não importa o que a chuva tirou da gente, o que importa é o que a gente vai fazer com o que sobrou. Mais uma vez, um novo recomeço."
É de se indignar com uma situação assim, onde existe um povo sem nenhuma assistência do governo. Obviamente na época das eleições, aparecerão, isso se não estiver chovendo por lá! Parabéns pela sua publicação, simples, objetiva e completa. Boa semana!
ResponderExcluirQue situação, não? Menos mal que há pessoas como você, que tem a coragem de tornar pública essa política pobre que temos. Continue assim! Grande abraço.
ResponderExcluirEmbora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim (Chico Xavier).
ResponderExcluirPARABÉNS, QUERIDO! ATITUDES COMO A SUA PODE SER O INÍCIO DO RECOMEÇO DA VIDA DE MUITAS PESSOAS!
Triste situação. Que Deus te ilumine sempre nessa bela caminhada. Grande abraço e saiba que tenho muito orgulho em ser seu amigo!
ResponderExcluirBOA NOITE, QUERIDO!
ResponderExcluirADORO SUAS PUBLICAÇÕES, PRINCIPALMENTE PORQUE MOSTRA A REALIDADE DAS PESSOAS QUE PRECISAM TANTO DE UM APOIO. SEJA SEMPRE ESTE ANJO LINDO QUE ILUMINA TODOS. BEIJOS E UM EXCELENTE SEMANA!
Que triste situação dessas pessoas, esquecidas pelo Prefeito Ronerio, isso para mim que sou uma cidadã Palhocense é uma vergonha, vergonha mesmo enquanto ele mora numa mansão linda, toda cercada de muros, grades, caminha quentinha em lençois de seda cobertor de pelos, comiidinha quentinha na horta, churrascadas, cervejadas e cameras, em frente ao cemiterio do passa vinte, essa coitadas dessas pessoas nem lugar descente tem para morarem, a gente vai ai nesse bairro e é uma pobreza só de dá dó, o que falta para esse prefeito e seus governantes é falta de vergonha na cara deles esses sa.....é esgoto em ceu aberto, pernelongos é mato, naum pior é uma nuvem negra de pernelongos, eu tenho uma tia q mora ai, nem da para ir na casa dela depois das 16hs, pois a gente é chupado o tempo todo e no corpo todo, por esse mosquitos, que vem desses esgoto..é uma vergonha mesmo, um absurdo. Ainda bem q Deus colocou vc no caminho delas para mostrar a vergonha q assombra esse bairro e naum é de hj naum, ja vem de longas datas..Bjim meu amiguinho e fica com deus.
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